Uma análise do DNA de milhares de pessoas que foram infectadas com o coronavírus mostrou um teste positivo para a doença que ele causa, a Covid-19, demostrando que eles possuem várias características em comum. O estudo, baseado em amostras do UK Biobank, é detalhado no International Journal of Data Mining and Bioinformatics e pode oferecer uma maneira de traçar o perfil genético de indivíduos quanto à suscetibilidade à doença.
Uma equipe da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, realizaram um estudo de associação de todo o genoma, bem como associações em nível de gene e análises de vias com variantes comuns e raras do vírus para revelar. Da mesma forma como certos genes são associados a algumas das vias metabólicas do corpo, também presentes naqueles que contraíram a doença com mais frequência do que naqueles que não a contraíram.
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Além disso, eles identificaram outras características genéticas do DNA, mais notavelmente, aquelas associadas à sinalização celular que não haviam sido associadas à infecção viral anteriormente.
O trabalho de acompanhamento para investigar essas vias pode revelar fatores fisiopatológicos importantes associados à infecção por SARS-CoV-2 e Covid-19. Também pode ser usado para identificar pessoas que são mais suscetíveis aos estragos da doença do que outras e, assim, permitir que sejam aconselhadas sobre como se protegerem melhor.
Assim como outros pesquisadores sugeriram, compreender como o DNA influencia no avanço de doenças infecciosas pode proporcionar a oportunidade de entender melhor essa doença, além de outras infecciosas emergentes. Ademais, também pode guiar para possíveis alvos de medicamentos, estratificação de risco e uma melhor compreensão da resposta do paciente à terapia e vacinação.
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Fonte: Medical Xpress
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