A queda de cabelo atualmente atinge pelo menos 25% de brasileiras com idades entre 35 e 40 anos, e o percentual sobe para 50% a partir da quarta década de vida delas. Os dados são da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar e comprovam que a queda dos fios é realmente muito frequente e recorrente entre homens e mulheres, causando verdadeiro pânico na maioria dos casos.
Existe uma queda considerada normal, que é a de aproximadamente 100 fios por dia. Essa perda ocorre por conta da renovação dos fios, que nascem, crescem e vão caindo naturalmente. Porém, é quando a quantidade perdida supera a média normal que as coisas começam a ficar preocupantes. Aí o bicho pega.
O ralo do banheiro cheio de fios ou cabelos espalhados pelas roupas, pela casa e pelos travesseiros soam como um alerta!
Existem diversas causas para a perda desses fios, que podem ou não estar associadas. Elas passam por alterações hormonais, estresse, dietas restritivas, tratamento de doenças como o câncer, inflamações e doenças do couro cabeludo e o uso de alguns medicamentos. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para o tratamento adequado.
O estresse, por exemplo, impacta o corpo humano de diversas formas, e um dos efeitos colaterais do quadro é o grande aumento da queda de cabelos. Em casos graves de estresse pode ocorrer a alopecia areata, um tipo de queda de cabelo que deixa alguns “buracos” totalmente sem nenhum fio, semelhantes à clareiras, espalhados pelo couro cabeludo. Adotar ações para redução do estresse, como a busca por um tratamento psicológico, uma boa alimentação, descanso adequado e a prática de exercícios, melhora o quadro geral e, consequentemente, a perda desses fios.