Ao fazer atividades físicas, você pode já ter sentido um tremor intenso na musculatura, quando o tecido se movimenta rapidamente e de forma incontrolável, como um grande espasmo. Mas o que causa esse fenômeno?
Confira as principais razões pelas quais os músculos tremem durante o exercício e descubra como resolver o problema. Embora isso seja bastante comum, não se esqueça de comentar com os profissionais de medicina que cuidam de você quando ocorrer.
Então vamos lá: hora de falar sobre saúde muscular.
1. Fadiga muscular
A principal causa do tremor involuntário na musculatura é fadiga, que costuma ocorrer por uma sobrecarga no padrão de exercícios que o corpo está acostumado a fazer. Assim, sendo exigida para mais trabalho que o habitual, a musculatura pode não ter a performance esperada.
Em momentos de trabalho normal, os músculos direcionam algumas fibras para a atividade e permitem que outras relaxem, intercalando as células tensionadas. Já em momentos de sobrecarga, todas as fibras precisam trabalhar juntas, estressando o sistema muscular. Isso é especialmente comum em exercícios que exigem um grupo muscular específico por longo tempo, como a prancha.
Os tremores podem ocorrer tanto no início da atividade física, com exercícios simples, quanto em um ritmo de alto rendimento. No último caso, acontecem porque o excesso de confiança pode ser um mau conselheiro e levar à sobrecarga de exercícios. Por isso, sempre vale a pena ser generoso com seu organismo e respeitar os limites que ele apresenta.
2. Desidratação
Outra possível razão para os tremores durante a prática de exercícios físicos se refere à falta de hidratação correta, então é importante tomar água, sobretudo no verão. Com menos água do que o ideal, o sistema nervoso não consegue enviar com qualidade a informação para os músculos se movimentarem, e o tremor pode ser essa “pane” de comunicação, por isso se hidrate antes e depois do treino. Uma boa dica é ter a garrafa de água sempre perto.
3. Hipoglicemia
Além de fadiga muscular e desidratação, a musculatura pode apresentar tremor em casos de hipoglicemia, na queda abrupta do nível de glicemia no sangue. Isso pode ocorrer porque, no momento em que as células do tecido muscular mais precisam de fonte de energia, a glicemia deixa a desejar. Essa é razão, inclusive, por que profissionais de saúde não costumam recomendar a realização de atividades físicas em jejum, seja de hipertrofia, seja em exercícios cardiorrespiratórios.
O ideal é consultar nutricionistas para montar uma dieta adequada para a orientação pré e pós-treino. Vale a pena lembrar que a alimentação é fundamental e que até mesmo os carboidratos, tidos como vilões, têm um papel crucial para o metabolismo.
4. Excesso de estímulos termogênicos
Outra razão relativamente comum em casos de tremor no tecido muscular se refere à sobrecarga de estímulos termogênicos, que pode ocorrer tanto na ingestão de bebidas com cafeína (café, chá-preto, chá-verde, chá-mate) como em relação a suplementos que antecedem os exercícios físicos.
O que ocorre nesses casos é que o metabolismo fica “mais acelerado”: para uma mesma atividade, como produção de calor corporal, o organismo precisa de mais trabalho e acaba gastando mais energia, porém um ritmo excepcionalmente acelerado pode produzir taquicardia, hipertensão, diarreia, insônia e tremores.
Tenha cautela ao consumir suplementos e até mesmo bebidas com cafeína. Isso pode comprometer o treino, gerar ansiedade e diminuir o bem-estar. Péssima ideia, né?
Alimente-se bem, tome bastante água e respeite os limites de seu corpo. Assim, em vez de tremores musculares, a vibração ficará por conta de uma boa playlist para treinar no ritmo certo.